terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Precisamos do apoio das empresas para sermos melhores profissionais

Passei um bom tempo sem fazer postagens mas estou de volta. Os textos e provocações serão mais frequentes pois a minha dissertação precisa de dados, comentários, opiniões.
Pesquisando textos sobre mulheres e carreiras encontrei a seguinte informação:

"De acordo com IBGE, o número de mulheres que abandonaram seus empregos para ficar em casa cresceu relativamente em relação ano passado. A pesquisa mostra que 17 milhões de brasileiros, em idade economicamente ativa, deixaram o mercado de trabalho por opção. Um número 5,5% maior do que em abril de 2013. (pesquisado em Vila Mulher - UOL)" 

O fato é: a profissional que é mãe será mais compreendida quando tiver mais lideranças femininas e quando as organizações operacionalizar com flexibilização do trabalho, com suporte direcionado aos filhos dos funcionários, assim atingir o equilíbrio entre a demanda pessoal e profissional será mais acessível.

Quem concordo?!




quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Por que as mulheres ainda não podem ter tudo?

Li uma matéria em engloba maternidade, carreira e mulher. O título da reportagem é: Why women still can't have it all, by Anne-Marie. Traduzindo: Por que as mulheres ainda não podem ter tudo. Anne Marie foi diretora de planejamento de políticas para o Departamento de Estado dos Estados Unidos. Anne diminuiu sua carga de trabalho para ficar mais tempo com os filhos. Quantas de nós não fez o mesmo ou morre de vontade de fazer?
Mostrarei um pouco da reportagem para que possamos refletir sobre nossos atos e escolhas.

"...I realized that I didn't just need to go home. Deep down, I wanted to go home. I wanted to be able to spend time with my children in the last few years that they are likely to live at home, crucial years for their development into responsible, productive, happy and caring adults. But also irreplaceable years for me enjoy the simple plesures of parenting - baseball games, piano recitals, waffe breakfasts, family trips, and goofy rituals."

Percebi que não precisava ir para casa. No fundo, eu queria ir para casa. Eu queria ser capaz de gastar tempo com meus filhos, nos últimos anos que eles são susceptíveis de viver em casa, anos cruciais para o seu desenvolvimento para serem
adultos responsáveis, produtivos, felizes e solidários. Mas também anos insubstituíveis para eu desfrutar as prazeres simples de ser pais - jogos baseball, recitais de piano, café da manhã, viagens em família e rituais patetas.




Link da matéria:
http://www.theatlantic.com/magazine/archive/2012/07/why-women-still-cant-have-it-all/309020/

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Vou te contar a verdade: A mãe que tentou amamentar mas a engenheira não de...

Vou te contar a verdade: A mãe que tentou amamentar mas a engenheira não de...: Que o leite materno é rico em nutrientes e é super importante para qualquer criança já está bem sabido no mundo materno porém amamentar não...

A mãe que tentou amamentar mas a engenheira não deixou

Que o leite materno é rico em nutrientes e é super importante para qualquer criança já está bem sabido no mundo materno porém amamentar não é fácil, principalmente no início do processo.

Amamentação é muita entrega, renúncia, sofrimento, dor, desespero, mas também tem muito amor envolvido, saciar a fome de um filho é maravilhoso, ver aqueles olhinhos vidrados em você, aquela mãozinha com cheirinho gostoso... eu amava amamentar.
Quem consegue vencer os obstáculos colher os frutos maravilhosos dessa luta.
Há quem não goste, não quer, desistiu, não conseguiu, complementou ... eu consegui ter livre demanda até a outra Alane entrar em cena, a engenheira.
No meu primeiro dia de trabalho pós licença foi sofrido, deixei minha pequena com a babá. Apesar de ter conversado bastante com ela, ver aquela carinha olhando para mim doía no coração.
Levei todo material para poder tirar o leite durante o dia no trabalho. Quando meus seios começaram a ficar cheios fui ao banheiro para tentar tirar. Procurei uma cadeira, não tinha. Sentei então no vaso sanitário, não tinha onde apoiar a mamadeira, a bomba de tirar leite ... ainda assim conseguir tirar alguns mls. Percebi que não tinha geladeira perto, só no refeitório que era distante e compartilhava várias outras coisas, confesso que fiquei receosa de deixar a mamadeira lá. Guardei em um isopor que tinha levado. Meus seios não parava de encher, já estava doendo muito, inchados, veias super dilatadas. Em certo momento do dia entrei em uma reunião, lotada de homens e poucas mulheres. Eu não parava de pensar na minha bebê, meus seios formigavam e com isso eu sabia que ela queria mamar mas não estava perto... Em dado momento uma amiga me alertou, apontou para minha camisa, quando dei por mim estava molhada de leite. Corri para o banheiro e não tinha o que fazer, tudo molhado, meus seios lotados de leite e eu rezando para que o dia terminasse.

Com o passar dos dias meu leite foi diminuindo, o estoque em casa acabando, início do Nan, introdução com frutas e o sentimento de culpa só aumentava.
Eu quis muito amamentar, eu tinha bastante leite mas a distância do trabalho - casa, as dificuldades em tirar o leite materno e a falta de apoio empresa - trabalhador  não  favoreceram .
Vou te contar a verdade ... perder momentos que não voltam, não vale a pena.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Vale mesmo a pena?

Vale mesmo a pena?
Vale mesmo a pena trabalhar várias horas por dia, se dedicar tanto ao trabalho e terceirizar a educação dos filhos?
Acho que o maior desafio encontrado pelos pais é o equilíbrio do tripé: pessoal, profissional e financeiro. Como é difícil achar o centro de gravidade dessa base triapoiada. Parece que tem sempre um pesando mais, geralmente é a base pessoal.
Tenho experiência dos dois lados, já fui aquela mãe que saia as 6 da manhã e sem hora para voltar. Já vivi também dedicação exclusiva aos filhos. E conclui que não tem certo e errado, cada mãe faz o que pode e o que consegue porém acredito que vale a pena nos questionarmos, vale mesmo a pena tantas horas de trabalho?
Quando estava trabalhando freneticamente a culpa da ausência me corroia, eu não conhecia os amiguinhos da escola dos meus filhos, os pais, a escola, as tarefas de casa, o cotidiano, o que comia, o que brincava... eu era ausente mesmo tentando ser tão presente porque afeto, carinho e atenção é muito mais gostoso e prazeroso com contato físico. Mas eu preferia não ver isso, não queria acreditar, afinal, trabalhar também era muito bom...eu havia estudado muito, me esforçado bastante para o emprego que tinha e o dinheiro que ganhava era muito bom também. Mas a pergunta não saía da minha cabeça: vale mesmo a pena?
Quando decidi largar tudo por eles e para eles, foi muito difícil pois grande parte de mim seria esquecida porém outra nascia: a engenheira, mãe, que se tornou presente, literalmente. Além disso, tivemos que passar por uma adequação financeira e social... não dava para viajar tanto, para tantos almoços fora, lanches, roupas... Resolvi investir no que realmente fica, o amor!
Posso afirmar que a presença física é importante demais para a educação e formação de caráter dos pequenos.
Com o passar do tempo, fui fazendo pesquisas e alguns estudos ,percebi que não estava sozinha... tem muitas como eu. Tem muitas mães com carreiras descarrilhadas por causa dos filhos e família.
Muitas que largaram tudo, outras diminuíram a carga, algumas com novas profissões na busca do ser mãe e profissional e muitas outras trabalhando bastante pois não podem e não conseguem diminuir o ritmo.
O fato é: vale mesmo a pena?
Há tantas crianças abandonadas em casa, crianças sem alguém para contar seu dia, suas conquistas...
Vou te contar a verdade... para mim, está valendo muita a pena poder curtir eles!


terça-feira, 1 de novembro de 2016

Vou te contar a verdade

Vou te contar a verdade... tomei coragem para escrever um pouco sobre minhas angústias, curiosidades, alegrias e dúvidas. Decidi escrever pois muitas vezes somos carentes de informações, portanto... vou te contar a verdade... ou tentar falar... hahaha.
Quero compartilhar um pouco das verdades que a experiência materna foi me proporcionando, para, quem sabe, ajudar aquele(as) que ainda viverão alguns momentos já vividos por mim.
Ser mãe é a melhor coisa do mundo ... mas... há momentos que cansa...é verdade... cansa muito.
Muitas vezes quero um momento só meu, escutar o silêncio, pensar em mim, cuidar de mim...mas o dia-a-dia é tão agitados e as crianças ocupam tanto tempo, que o tempo vai passando... passando e tenho medo de esquecer de mim.
O amor que sinto por eles é tão intenso e grandioso que me procuro nessa imensidão de sentimento e é muito difícil de me achar. Nos raros momentos que me encontro, sinto culpa por isso. Percebo que não consigo parar para descansar porque gosto do cansaço. Vou te contar a verdade, ser mãe é padecer no paraíso!